A água distribuída ainda é adicionada de flúor, que reduz incidência de cáries

Fundamental para a saúde, antes de ser distribuída, a água captada é tratada e passa por rigoroso controle de qualidade. Em Ariquemes, painéis automatizados indicam em tempo real informações quanto aos 25 milhões de litros tratados, por dia, com destaque aos índices de potabilidade, monitorados 24 horas.

São verificados, a cada hora, cor, pH, turbidez e ainda análises físico-químico e bacteriológicas. Toda a água distribuída atende aos padrões exigidos pelo Ministério da Saúde e mensalmente são auditados pela Vigilância Sanitária Municipal e por laboratório credenciado em Porto Velho.

A cidade destaca-se na eficiência do pH, medida do grau de acidez ou alcalinidade da água, sendo 7 o pH neutro. Valores acima de 7 (até 14) indicam o aumento do grau de alcalinidade, e abaixo de 6,0 (até 0) o aumento do grau de acidez do meio, valor não indicado para consumo humano.

Milena Albuquerque, engenheira química da Águas de Ariquemes, recomenda o consumo de água com um pH superior a 7,0 para que as toxinas e a acidez sejam eliminadas de nosso organismo. O sangue de um humano saudável tem um pH de 7,35 a 7,45 e contém cerca de 90 a 95% de água. O corpo humano tenta manter o pH sanguíneo dentro destes valores, extraindo minerais do organismo. Quando não consegue esse equilíbrio, torna-o ácido e propenso à infestação por parasitas e todos os males que eles trazem. “O pH baixo reduz o sistema imunológico e dá oportunidade para que microrganismos prejudiciais à saúde, como vírus, bactérias e fungos, que precisam de meios ácidos para se desenvolver, proliferem-se”, destaca.

O valor do pH entregue para mais de 23 mil conectados à rede de abastecimento em Ariquemes estão entre 7,5 a 9,0. Manter o pH do organismo é extremamente importante para a manutenção da saúde, além de preparar seu corpo para uma velhice com menos chances de desenvolvimento de cânceres, osteoporose, entre outras doenças degenerativas que são facilitadas pelo meio ácido devido ao pH baixo.

A empresa, além de tornar a água potável, própria para consumo e com excelente pH, também adiciona flúor, que de acordo com o Ministério da Saúde, possibilita uma redução em até 65% de incidentes de cárie, que se realizada de modo contínuo e regular, reflete positivamente na propagação da saúde dos munícipes que são atendidos com água tratada. A iniciativa ajuda a reduzir a incidência de cáries e é indicada por órgãos como Organização Mundial da Saúde (OMS).

A odontóloga Karla Coutinho explica que o benefício da fluoretação é para todos, principalmente na saúde bucal das crianças que estão iniciando a dentição. “A cárie é um dos indicadores da falta de atenção à saúde, são inúmeros os atendimentos de doenças oriundas da falta de limpeza bucal. É claro que somente o consumo da água tratada ou bochecho não isenta de uma boa escovação que deve ser diária, bem como o uso do fio dental e até mesmo a consulta regular ao dentista, realidade que alguns, infelizmente não possuem. Neste caso eles nem imaginam a importância e o benefício de fazerem uso da água tratada com a dosagem certa de flúor”, disse.

O morador do bairro Zona Sul, Ademir Chagas, avô do Fernando José, de 8 anos, percebeu o benefício no fornecimento de água tratada. “Ficamos felizes em saber que a empresa possui um olhar sustentável para cidade, que estão cuidando da nossa saúde e nossas crianças”.

O diretor-presidente da Aegea em Rondônia, Eduardo Lana, destaca o compromisso da concessionária com o bem-estar da população. “A iniciativa de fluoretação à água tratada reflete de modo positivo nos índices de saúde pública e na qualidade de vida da população, bem como manter o controle do pH da água. Hoje, 97% dos moradores de Ariquemes já contam com o acesso à rede de água tratada e estamos mudando a realidade de muitas famílias”.